sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ate quando?

O frio congelou minha alma
congelou meu ser e meu querer
O frio congelou meu corpo
e tudo o que o cobre
sou puro gelo, puro agua.
Cessou-se o fogo
as chamas estao cada vez mais fraca
quero ser livre...
livre de mim mesmo.
Nao me esquento mais
a respiracao que antes era quente
tambem congelou
sem ar e sem mar
Ha lago por perto de mim
um lago congelado
aqui, no mais
so' me resta o gelo
Ate quando?
Cessaram-se as palavras
os sentimentos de antes
tudo congelado
O olhar, que antes era de poeta
ou a voz dela, que outrora me fazia dormir,
virou gelo
congelando minha garganta.
Ate' quando?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Puro Amor

Sinto o peso da alma
o peso das estorias
o peso do acontecido

Quanto pesa nossa alma?

No que nos transformamos ao longo da vida?

Fico sem ar
perco a razao (que nunca tive)
fico fora de mim.
Nada e' audivel
se desmancha ao tocar
perco foco ao olhar
contudo, apenas sinto
um peso que vem.
Saudades do mar
e dos que la estao...

Quanto vale nossa alma?

Alma nao tem preco
vale a vida, vale a morte
vale o que queres
nao seja tolo
presever-se!

Agora, sinto leve-me
corro por entre as ruas e becos
nesse frio interminavel,
um dia ele termina.

Valho um jardim
onde ha rosas, jasmim, orquideas
Valho um abraco
um sorriso, um conforto
algo que vem do coracao.

E voce, quanto vale?

Nao seja tolo
cuide-se
Nao existe dinheiro
nem preco, nem valor
Existe voce que e' puro amor.