sábado, 11 de fevereiro de 2012

O Machado de Zellus

O palco silenciou-se. Uma voz foi perdida. E uma estrela acabou de nascer. Todas estrelas que habitam este universo sao particulas de uma vida que se transformam em luz eterna. Cadente somos todos. Brilhamos eternamente. Somos anjos. Nascemos pra cantar.

A voz que, antes queriam silenciar, continuara viva no coracao nosso. Proclamando, cantando. Fazendo da vida (e morte) um eterno palco iluminado.

Abram-se as cortinas; acendam-se as luzes; toquem os sinos e parem, por obsequio: Agora, a hora e' sagrada! Saudemos o magico da palavra publica; sua cancao sera bomba explodindo os timpanos de cada transeunte; teus poemas, versos, metaforas, sera metralhadora nos que estagnaram-se. Tua estoria sera a consagracao para o sagrado eterno. Ah, meu grande amigo...

Desfrutara agora a vida Dionisiaca: tornou-se um mito. Baco esta organizando a festa para recebe-lo. Por voce, brindarei um vinho a calar a aqueles que temem-o.

Portanto, me calo! Serei apenas ouvido e coracao. Querendo ouvir a cantiga: cirandar nas areias do tempo e do espaco. E nunca esquecer do Machado: sera' a arma para zelar o amor que ecoa.

Ele nunca se calou - celestial foi a vida que levou!

Um comentário:

  1. Ingo querido!!
    O silêncio diz tanto...e essa "voz"pulsa em cada um de nós
    Namastê querido!
    bj
    Lenir

    ResponderExcluir