terça-feira, 3 de novembro de 2009

"Saudação ao Ator"




"Abrem-se as cortinas; Acendem-se as luzes.O ator prepara-se no camarim.Frio na barriga.Ele entra.E entao, tudo é sonho, fantasia, ilusão.Sente o espetáculo na mão e a lembrança no peito.Não tem jeito.Ele é ator.Sente com tristeza a lagrima de uma criança.Chora.Sente com alegria o sorriso de um velha.Sorri.E com um suspiro vindo do âmago da alma, vê na morte a unica certeza.Mas, sabe que é na vida onde se encontra as grandes belezas.Ele termina, agradece o público e volta a ser um transeunte.Que ninguem vê; ninguem o percebe; ninguem lhe ouve.E são nesses momentos cotidianos onde ele mais atua.No entanto,é no palco onde ele relamente enleva.Deixando pra trás as pegadas que dera e pensando no presente que recebera: uma rosa com espinhos que uma criança lhe entregara para acalentar teus arduos caminhos.Ele olha sente sorri e chora e a certeza de que a vida é 'um palco iluminado' e em versos e prosas se vai esperando a proxima hora para brilhar na ultima aurora."

Dedicado ao meu irmão de alma.Vindo de outros lugares, outras vidas.
À voce, meu raro poeta,

Fernando Solera (Poeta)

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